Trump diz
na ONU que Coreia do Norte “será destruída” se ameaças continuarem
- 19/09/2017 12h51
- Nova York (EUA)
Leandra
Felipe - Correspondente da Agência Brasil
O presidente Donald Trump disse hoje (19), em seu primeiro
discurso na Assembleia Geral da ONU. que se o regime de Pynongang não desistir
de seu programa nuclear os Estados Unidos não terão outra escolha a não ser
“destruir totalmente a Coreia do Norte. Temos paciência, mas não temos outra
opção", afirmou.
Trump chamou o regime de Kim Jong-Un de
"depravado e responsável pela morte, opressão, tortura e prisão de muitos
cidadãos do país". E afirmou que a busca da Coreia do Norte por armamento
nuclear é irresponsável e ameaça o mundo inteiro com uma perda "impensável
da vida humana". Ele disse que o líder norte-coreano está em uma
missão suicida para si mesmo e o seu regime.
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"Estamos dispostos e preparados para
tomar uma ação militar, mas esperamos que isso não seja necessário",
frisou Trump, observado de perto pelo representante norte-coreano, que
acompanhou o discurso na primeira fila, por causa do sorteio de lugares
realizado pela organização dos debates.
Trump também pediu que as Nações Unidas pressionem os países que financiam a Coreia do Norte para interromper os financiamentos que estão alimentando o programa nuclear do país.
Barrando o mal
"Se os muitos justos não confrontarem os
poucos maus, então o mal triunfará", disse Trump. Ele agradeceu à
China e à Rússia por terem votado a favor das sanções contra a Coreia do Norte
no Conselho de Segurança da ONU. O país foi sancionado duas vezes em agosto e na
semana passada pelo conselho, por unanimidade, por causa da continuidade dos
seus testes nucleares e de ter lançado misseis de médio alcance para ameaçar o
Japão.
Desde que o magnata republicano chegou ao poder, há
oito meses, as tensões entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte tem
aumentado e Kim Jong Un e Trump têm trocado ameaças em um tom cada vez mais
agressivo.
No mês passado, o líder americano ameaçou
desencadear um “fogo e fúria como o mundo nunca viu" se a Coreia do Norte
não parasse de ameaçar o país. Discurso que, longe de intimidar, parece ter
servido de combustível para Kim Jong Un: depois disso foram feitos pelo menos
quatro testes com mísseis, um deles com uma bomba de hidrogênio no começo de
setembro, considerada a mais poderosa testada até agora pelo regime
norte-coreano.
Edição: Augusto
Queiroz
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