Chanceler
diz que Argentina tem confiança nas instituições do Brasil
- 19/05/2017 13h22
- Buenos Aires
Da
Agência EFE
Mauricio
Macri e a chanceler Susana Malcorra durante visita a Brasília no ano
passadoFoto Arquivo -Elza Fiúza/Agência Brasil
A chanceler da Argentina, Susana Malcorra,
assegurou hoje (19) que o governo de Mauricio Macri acompanha a crise política
no Brasil com muito interesse, confiança nas instituições do país e desejo que
tudo se resolva com a "maior brevidade possível, pelo bem dos
brasileiros". A informação é da agência EFE.
"No governo argentino, estamos seguindo (esta
crise) minuto a minuto", disse Malcorra, em declarações feitas ao jornal
argentino Clarín, no Japão, onde acompanha Macri em visita oficial.
Ela disse que falou com o presidente argentino sobre o tema e que ele está
"preocupado", embora tenha dito que “as instituições do Brasil são
mais sólidas que as da Argentina".
Saiba Mais
"Acreditamos que suas instituições são
suficientemente fortes para manejar esta situação. O Brasil tem as ferramentas
internas suficientes para resolver a crise. Ninguém pode se meter e se envolver
de maneira apressada e prematura. Vamos estar perto e disponíveis, mas,
insisto, é um tema interno de Brasil", disse a chanceler ao jornal La
Nación.
Sobre uma possível renúncia de Michel Temer,
Malcorra pediu para não "se adiantar" aos acontecimentos porque
"a situação muda minuto a minuto". A chanceler reconheceu
entretanto que a situação no país vizinho, seu principal parceiro
comercial, vai "rebater" na Argentina.
"Associada a esta situação também está nossa
própria ligação com o Brasil, que começou uma recuperação (econômica) no
primeiro trimestre (deste ano). Esperamos que este impasse gerado nesta crise,
de índole política, não tenha um impacto na recuperação econômica, que é muito
importante não só para o Brasil mas para toda a região", disse Malcorra.
No Japão
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, chegou
ontem (18) ao Japão para iniciar uma visita de trabalho que durará até o
sábado, e durante a qual se reunirá com o primeiro-ministro do país,
Shinzo Abe, e será recebido pelo imperador Akihito.
Edição: Graça
Adjuto
Nenhum comentário:
Postar um comentário